miércoles, setiembre 28, 2005

Zitarrosa, la tarde, el violin de Becho
la ausencia, siempre la ausencia...

quizás sea algo asi como sentir diciendo
como abrir el pecho y sacar el alma
como arriesgarse...

me gusta la incierta suerte
la violecia bruta del cariño
me gusta no entender
no afirmar
inclusive, me empieza a gustar tu ausencia
me gustaría entender eso
poder afirmarlo
ahh...

jueves, setiembre 22, 2005

Corpo é alma

A alma é o corpo
o corpo incorpóreo
a materia sem materia
o conhecimento sem ideias
um oráculo infalível

O corpo não apenas expressão da alma
alma feita materia
cada remoínho do teu cabelo
a proporção dos teus dedos
é como um mapa presiso de ti

Ah quem pudesse ser a alma
pasar pelas coisas como se fossem
casas abertas.

viernes, setiembre 16, 2005


Un jardín en el infierno
Si te dijera que es para mi la vida
te diría que es un dolor delicioso
que no he sabido disfrutar
Un jardín en el infierno
donde quisiera sambullirme locamente
como un espermatozoide.
Mi urgencia

Ya es mediodía y ahún no duermo...
quisá la falta de sueño y las tres pajas que me hize
se llevaron todo el exeso de pensamientos ornamentales
y há quedado apenas la urgencia inpostergable.
Por eso, mi caro amigo,
no espere metáforas exquisitas
o rimas sofesticadas.
Le escribo apenas porque la vida me duele,
como un dolor ajeno.
Me duele la miseria, la hipocresía, me duele Gaza, Bagdag,
me duele mi madre pidiendo fiado para tomar la leche,
me duele Bolivia, me duele el Congo, me duele Haití, duele afganistán,
Me duele Colombia...
Pero, sabe lo que más me duele?,
amigo mio, que a usted no le duela.
Asesiné la esperanza

Hoy finalmente, asesiné la esperanza,
pero ella há muerto sin dolor, como un viejo arbol
pues no la hé matado con el peso de una pena
la maté con la espada oportuna de la fé;
una fé sin amuletos, sin dios.
Pues he comprendido que en la pasiva esperanza
solo se espera y se cansa
prefiero la fé corajuda y sin nombre
que yo, no sabría explicarte.
El angel

Libre de toda poesía
ausente de bellezas como un pedazo de carne
nisiquiera la tragedia me há tomado.
Espero el sueño llegar
que como un angel rencoroso en quien confío como en mi padre.
El espera observándome pacientemente, quisá estas lineas sinceras sean para el,
talvez por temor o apenas por instinto.
Se que me devolverá distinto y renovado,
desde este limbo matinal observo la belleza de un día perfecto que no sabría apreciar
Así como el angel, sin juicios o emociones
como espectador de mi propia vida.
AS MÃOS DA SRTA. KOBAYASHI

As mãos da srta. kobayashi nem sempre concordam com a propia.
Ontem fomos visita-las, tinha pasado um mês desde nosso último encontro, algumas coisas tinham mudado com a gente, eu falava menos, ela falou bastante, contou-me de seus dilemas entre Paris e São Paulo, entre entre o dentro e o fora, entre o verão e o inverno... mas, suas mãos, me sorriram desde o momento que que entramos na casa, a emoção delas era espontánea e sincera. Finalmente na cozinha elas (as dela) encontraram as minhas e deram um abraço tão sentido e carinhoso que atê nós (a srta. Kobayashi e eu) paramos para ver, elas rodavam acima da mesa se amando sem pudores, brincavam como dois filhotes, era lindo de se ver.
É claro que as mãos não falam, mas decodificando, era possivel entender uma mútua declaração de saudade, amizade, amor. E minhas mãos
queríam tanto ouvir aquilo das dela.

Lembro da primeira vez que elas se encontraram, foi no café do cinema; minhas mãos e eu reparamos logo nas dela, uma segurava um cigarro, a outra uma xícara, a do cigarro, (a direita), a mais simpática me sorriu de imediato. A minhas, um pouco tímidas ainda, erguíam o capuccinho com falsa elegancia. A srta. Kobayashie eu conversamos longas horas sobre filosofía, cinema... nos entendemos bem, foi amizade a primeira vista. Nos dias que se seguiram trocamos belos textos, reflexões profundas. Mas não foi se não atê nosso segundo encontro que elas (nossas mãos) se conheceram de fato. Nos fomos no cinema e depois na lanchonete, la ficaram muito perto umas das outras e as minhas mal conseguíam se segurar nos talhers, elas estavam ansiosas e eu tambem. Minutos depois caminho do café, elas me perguntaram que se podíam tocar nas dela, e eu expliquei discretamente que era para isto necesaria a aprovação da proprietaria, finalmente, eu intercedí por elas e pedí sua permissão. Ela aceitó e atravessamos a av. paulista, (a srta kobayashi, as quatro mãos e eu).
Solidão

Devoro a solidão
saboreando-a devagar
comtemplando-a placidamente
Vivendo cada segundo
sacaneando-a

Que venham as horas!
aqui estou eu a encará-las
vou sobreviver à todas elas
e ainda estarei aqui por mais.
Anotação Nº 1
(Hemingway não conheçeo São Paulo)


domingo 24/7/05

Hoje me dei um presente, dormí umas horas a mais, fiquei uns minutos a mais na ducha quente. Fui andando sem pressa atê a melhor padaría do centro da cidade e pedí um pedaço da melhor torta ta região. Comí ela tambem sem pressa apreciando toda a intensa sutileza dos ingredientes. Dia nublado en sampa, perfeito para um bom café com leite.
A tarde saímos para pasear o livro e eu, como ele mesmo sugeriu saímos sem rumo com a intenção de perdernos na cidade guiados pelo sentir. Fomos levados a becos tão desconheçidos para mim quanto as ruas de Paris. Embora a cidade não tenha o capricho romántico da "Cidade Luz" guarda sumpressas emocionantes para um observador atento.
É domingo e a cidade respira aliviada do estopor semanal.
O livro e eu paramos no banco de uma pequena praça, eu escutei-o atento contar-me historias de Hemingway pasando fome se alimentando de imagens, personagens, sensassões. Ficamos alí pouco menos de uma hora e resolvemos ir almoçar, sentamos na mesa do botecona calçada tranquila do bairro da Barra Funda, escolhimos o melhor lugar na calçada desde onde podía se admirar a paisagem do descaso. Pedí bahião de dois e suco de cajú. Mais tarde resolvemos ir no cinema da rua Augusta, se o filme foi bom nem sei, dormí do começo ao fim, em compensassão foi das melhores sonecas em muito tempo, acordei cheio de disposição e, claro, fomos tomar outro café, desta vez um capuchino, daí para o fliperama.
Encontramos Claudinei, fumamos, divagamos sobre tópicos que íam do poético ao patético, do existencial ao cotidiano, e assim, transcorreo o domingo.
Voltamos pra casa satisfeitos correndo embaixo da chuva paulista na noite de um dia perfeito.

eu vejo a gente correndo em volta
correndo depressa seguindo a sim mesma

eu vejo sapatos cegos se confundindo nas calçadas
vejo mendigos cuspindo palavras sem fólego
uma chuva cair perpetuante
deixando distante tudo o que não sou eu...

vejo edificios perplexos
querendo sair do chão, mas a gente não deixa
eles são refens das calçadas que são escravas das ruas que são o lar dos loucos...
consecuentemente, os predios são dos loucos...