o homen martelava
marreta na mão direita, pontero na esquerda
e o chão crocante se abria ao seu capricho
ele sutilmente mordía cheio de prazer
o chão mal podía acreditar sua sorte
feridas negras sangravam a terra
o aço extasiado do pontero
a madera obediente no cabo da marreta
a lingua retorcida do pedreiro
o pedreiro, eu.
que raro prazer ver o cimento quebrando
sera este nosso prazer secreto.
miércoles, abril 05, 2006
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