domingo, setiembre 14, 2008

OI! etc.. .

Caminhava eu como sem pressa pelo que parecia ser um fim de feira ou o chao de um circo depois da função. Caminhava eu tranquilo como se fosse a nenhuma parte, eu te vi tao brevemente como se te soubesse de antes mesmo, disfarcei por um instante para evitar a banalidade de um “oi” dei mais dois pasos e vi uma grande mala com uma flor de plastico sobre a alça estiquei minha mão esquerda pra pega-la sabendo que te pertencia e justo antes ela caiu e fiz um gesto de palhaço tu gargalhastes por dois deliciosos segundos, eu tambem, enseguida senti em meu peito um abraço inteiro pedindo-se, nos abraçamos. Aquele abraço poderia ter durado muito mas tu não o esperavas e nosos corpos se abriram eu invitei novamente ao abraço sem uma palabra sabia que entenderias que tinha abraço ainda para ser dado, um novo abraço onde a gente respira em calma sincroniçada, mas, este outro (abraço) tambem não durou tanto, comprendi que não podias e assim eu abandonei tambem este nosso abraço, os gestos foram amaveis e debe ter tido palavras que agora esqueço, algo assim como um “oi!" etc..

La ciudad de los barcos

Quien la llama ciudad de las bicicletas se engaña, este pantano improbable surcado infinitas veces por todo tipo de formas, soleadas o no con sus terrazas generosas, transeuntes con aires de complicidad como si hicieran un guino invisible a los turistas deiciendo “¿y, que tal?”.
De blondes magnificas, charmantes y de elegante desinteres. Ciudad surrealista de edificios torcidos y gente derecha, hoy tengo la suerte de verte soleada y todos lo celebran con desayunos en balcones de domingo.
¿A que vine exactamente aqui a esta ciudad, a este momento del mundo a este lugar de mi? Seguramente la respuesta reposa en alguna callejuela estrecha donde el tiempo parece cambiar de densidad y acompaña la arquitectura tambaleante de esta “tierra del agua”. Te veo y aprendo sobre la generosidad de tus mares, sobre la abrangencia de tu orden, la diversidad de tu pigmento, el gracioso circular de tus pequeños botes de madera que cadencian tu ritmo y gobiernan secretamente tu belleza.

(Amsterdam, Agosto 2008)